terça-feira, 27 de novembro de 2007

É HOJE!!!

(Layout da apresentação by Line)

Por volta das 16h, estarei apresentando à banca o resultado de meses de trabalho árduo.

O sono não chega, mesmo tendo passado duas noites sem dormir. Alguém quer, por favor, dizer ao meu copro que pra eu estar bela e inteira "amanhã" ele precisa colaborar e relaxar???

Pra completar minha listinha de coisas que estão dando errado, desde ontem que meu pc não liga. O diagnóstico do "doutor técnico" é que a fonte queimou. E foi trocada não tem nem 4 meses completos. (Estou usando o pc do filhote).

Acho que agora já chega, né? Tá na hora de acontecer "coisa boa".

Boa noite. E boa sorte. (Só pra ficar com "cara de filme"!)

sábado, 17 de novembro de 2007

Tudo pra Ti

Na minha pasta de músicas do e-snips, a descrição está assim: "Músicas que fazem a trilha sonora da minha vida, embalam meus sonhos, fossas e celebrações." E hoje quero repartir com vocês a música que encheu meu coração, nesse dia, que se tornou "dia de celebrar"!!!

Tudo pra Ti (Clique para ouvir)

Em cada dia, Senhor, te buscar
Cada momento Teu nome louvar.
Meu pensamento cativo levar
Tudo, ó Cristo, pra Ti.

A minha vida e tudo o que sou
É teu, Senhor, eu Te dou.
Tudo o que tenho, talentos e bens
São teus, Senhor, Tu os tens!!!

Cada palavra que eu venha a dizer,
Todas as coisas que eu possa fazer
Sejam repletas de glória a Teu Ser.
Tudo, ó Cristo, pra Ti!!!

Sei que não está claro (ainda) o motivo da minha alegria, excitação e gratidão a Deus. Mas vou contar. Acabei de receber via e-mail uma cópia de um dos pareceres da minha mono. Vou transcrever algumas partes, porque não dá pra engolir sozinha esse banquete de alegria.

A partir de uma consistente fundamentação teórica e histórica, a aluna apóia-se na observação e em instrumentos da história oral e faz um levantamento da emissão – centrada na pessoa de seu proprietário - e da recepção da Maré Mansa – transeuntes, comerciantes de outros boxes do Terminal Rodoviário, vendedores ambulantes. Em seguida, compara-as a práticas tradicionais e, após eliminar a possibilidade de tratar-se de emissora ou mesmo circuito fechado de TV, e por também não apresentar as características de cada um dos diversos modelos de emissoras radiofônicas, conclui tratar-se de um modelo híbrido, embora mais próximo do rádio, que não atende ao papel que se quer para o meio em uma sociedade. Nas palavras da aluna, “não tem a voz da comunidade (...) e nem se integra a ela, agindo apenas como emissor, sem se preocupar se há efetiva recepção de sua mensagem”.

(...)

Além de contribuir para os estudos de mídia e levantar questionamentos como os citados acima, o trabalho destaca-se, também, pela coragem da aluna ao dedicar-se a um objeto de estudo aparentemente anacrônico e completamente desprovido de glamour. Seu faro de pesquisadora, já revelado desde o período de Iniciação Científica a fez sair dos muros da Universidade e buscar outras formas de comunicação que não as tradicionais; impulsionou-a a ir além das grandes redes de comunicação e seu rico aparato tecnológico que leva mensagens à escolha do usuário no conforto de sua casa, para estudar a informação que chega precária e compulsoriamente a um razoável número de pessoas obrigadas a usar o transporte público. Anabel detectou que, apesar de desprestigiado, o meio híbrido chamado Maré Mansa é um sintoma da realidade social da região ao qual não pode ficar alheio o profissional de comunicação comprometido com a transformação social.

Finalmente, quero destacar: o detalhamento da metodologia aplicada; a elaboração cuidadosa do sub-capítulo Memória e Identidade; o uso das entrevistas, apresentando a fala dos sujeitos sempre seguida de comentário e inserindo-a no contexto da discussão; a qualidade do material que ilustra a monografia, como as fotos e os arquivos sonoros. Pelo exposto acima, considero a aluna Anabel Silveira Cavalcanti APROVADA.


Nem sei dizer o tamanho da minha felicidade, acho que é bem maior do que o da angústia de quem espera ser avaliado. Não quero aqui me exibir nem tripudiar em cima de quem ainda está aguardando, mas não é todo dia que a gente recebe uma avaliação nesse nível, e eu precisava mesmo dividir com quem acompanhou minha agonia nos últimos meses.

E agora, depois da bênção recebida, quero devolvê-la a quem a deu.

Tudo, ó Cristo, pra Ti.
Tudo que isso me traga de lucro, todo reconhecimento, toda felicidade... tudo pra Ti.
Tu, que me criaste e me sustentas a cada dia,
Tu que controlas minha mente tão falha...
Tu que permitiste minha caminhada até aqui,
Tu que puseste em meu caminho pessoas a incentivar, apoiar e mesmo empurrar pra frente...
Tu que permitiste impecílios e obstáculos...
Tu que me tomaste pela mão para superá-los, um a um...
Tu que ainda reservas para mim "muito mais abundantemente além do que eu possa pedir ou pensar"...
Recebe o meu louvor, a minha adoração,
e continua a alimentar o meu coração agradecido e faminto de Ti.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Agradecimentos

Se este trabalho fosse um bebê, teria nascido de parto prematuro, após muito tempo de tentativa da mãe em engravidar. Um pré-projeto que foi como uma inseminação artificial, num período de minha vida em que a saúde, fragilizada, apontava como um grande empecilho para que a criança nascesse. Mas, nesse tempo, estiveram presentes pessoas importantes que não me deixaram desistir, seja me dando atendimento médico domiciliar, ou tratando de meus assuntos acadêmicos junto ao colegiado de Comunicação Social na UESC.

Se este trabalho fosse um bebê, agradeceria por contar com uma “equipe médica” maravilhosamente disponível em fazer com que ele viesse à luz. Uma psicóloga que foi mais do que profissional, foi amiga. Uma parecerista que foi além de seu papel, provendo bibliografia via fotos enviadas por e-mail e incentivo extra a todo o momento. Um orientador que conseguiu ser extremamente calmo e calmante em meio às crises de estresse durante a “gravidez”. Uma “equipe de enfermagem” que cuidou da revisão ortográfica e de formatação, por puro amor de amiga e de irmã.

Se este trabalho fosse um bebê, teria avós corujas que incentivaram e cuidaram de mim durante todo o tempo, não somente da “gravidez”, mas da vida toda. E para eles seria o seu primeiro sorriso.

Se este trabalho fosse um bebê, seria extremamente feliz em ter os irmãos que tem, especialmente a mais velha, que além de acompanhar a mãe em visitas ao universo da pesquisa, vivenciou cada detalhe, cada passo, sendo a maior visualizadora da beleza do que estava por nascer. E agradeceria ao irmão mais novo o tempo que roubou da mãe e pediria desculpas pelas vezes em que ela se “destemperou” por estar assoberbada com tanta coisa para ler e entender até o dia de hoje, quando a criança finalmente nasceu.

Se este trabalho fosse um bebê, seria difícil encontrar um padrinho e uma madrinha para ele, pois foram tantas as pessoas que se dispuseram a ouvir

ii

extenuadamente sobre um assunto que não lhes dizia respeito, ler pedaços do texto escrito, segurar na minha mão e incentivar, torcer, apoiar...

Se este trabalho fosse um bebê, seria recebido com alegria por “tios e tias do coração”, que ansiaram pela “libertação” da mãe, dessa “barriga” tantas vezes incômoda, que impediu noites de sono tranqüilas, passeios, idas ao cinema, conversas no MSN e até escrever no blog. E abriria um sorriso lindo para todos eles!

E se este trabalho fosse um bebê, ele já nasceria com a consciência de que o Doador da Vida merece toda gratidão e todo louvor, pois sem Ele nada disso seria possível.

Eu disse “se este trabalho fosse um bebê”??? Pois para mim, é exatamente isto, um filho que está nascendo, com dor, sem um pingo de anestesia, mas vai encontrar uma mãe absolutamente feliz por ter conseguido chegar ao fim do trabalho de parto com alguns fios de cabelo brancos a mais, mas realizada. E sabendo que outros filhos virão, porque a conquista de hoje não é a primeira e está longe de ser a última.

Este foi o texto dos agradecimentos do meu TCC entregue hoje,

31 de outubro de 2007.